CRÍTICA | Homem-Aranha no Aranhaverso


Homem-Aranha no Aranhaverso é a mais nova animação do amigo da vizinhança e também é a quarta versão do herói que vimos no cinema em um período de tempo um pouco mais de uma década. Aranhaverso é diferente e cativante que é difícil coloca-lo na mesma caixa que os outros filmes do personagem.

O roteiro traz com humor ao universo Aranha e conta com uma narração muito especial, que não diminui em nenhum momento em quase 2 horas de filme, o que deixa o filme mais revigorante neste mercado já tem vários filmes de super-heróis.



Phil Lord e Chris Miller tem bastante conhecimento dentro do universo de animação e possuem uma extensa experiência na área com filmes, como Aventura Lego e Tá Chovendo Hambúrguer. Eles conseguem ter o entrosamento perfeito da história e da criação de um universo próprio, mesmo em um longa com tantos personagens para apresentar. A narrativa é trabalhada de uma forma ágil, que harmoniza a leveza do humor com uma velocidade surpreendente na montagem dos planos.

O estilo vai variando levemente conforme os heróis vão se aparecendo no filme: Peni Parker tem características de anime (simulação do 2D e olhos grandes); o Aranha Noir tem um visual inspirado em HQs dos anos 1930 (preto e branco), mesmo com essa mistura de visuais, os estilos conseguem se mesclar nesse universo multicolorido. Além disso, cada um dos Homens-Aranhas tem seu estilo e humor, as piadas e design do Porco-Aranha lembram muito os personagens do universo Looney Tunes que também é referência no mundo da animação, a Gwen já é mais sarcástica.


Os vilões também têm o seu destaque e os seus poderes são bem valorizados nas batalhas não como acontece em filmes com atores reais que sempre desvalorizam o poder e a dor do personagem. Alguns vilões estão mais próximos do protagonista Miles Morales e são os mais desenvolvidos.

Nas histórias do amigo da vizinhança sempre envolvem uma relação familiar de mentor e aprendiz, é enriquecedor para o desenvolvimento de personagem acompanhar o Peter falhar como mentor e o Miles ter problemas de se conectar com o seu pai e também um combate específico entre um protagonista e um antagonista que tem certa ligação parental.





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